Fotografias: Bruno Colaço 4SEE
Rui Cardoso Martins
Nasceu em Portalegre. Foi repórter e cronista do Público, um dos fundadores das Produções Fictícias e autor de programas como Contra-Informação e Herman Enciclopédia. Escreve romances, peças de teatro e guiões para cinema. Já foi distinguido com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE.
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A estante de Rui Cardoso Martins é diversa na qualidade: ficção e não ficção, de tom dramático e humorístico, em várias línguas e edições. Tudo de A a Z.
António Lobo Antunes. Bruce Chatwin. Don DeLillo. Dostoiévski. Graham Greene. Mario Puzo. Mikhail Bulgakov. Nick Hornby. Olivier Rolin. Philip Roth. São muitos – e muito diversos – os autores que povoam a estante de Rui Cardoso Martins, e surgem todos por ordem alfabética. Foi uma bibliotecária profissional que os organizou desta forma, para facilitar a consulta. Mas a estante não pertence apenas ao escritor de E Se Eu Gostasse Muito de Morrer. “Muitos dos livros eram da [falecida mulher] Tereza Coelho. Muitos são de trabalho, alguns traduções que ela fazia. Herdei livros também do meu pai, do meu sogro…”, explica. Entre títulos clássicos e contemporâneos, e edições em português, francês, inglês e espanhol, o único critério parece ser o da qualidade. “Um livro não deve ser escrito por vaidade nem para cumprir quotas”, diz Rui Cardoso Martins. “Só acredito em livros que têm de sair na altura em que são feitos por necessidade imperiosa da pessoa que os escreveu.”